quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ministro Hage: Concorre ao prêmio de melhores de 2011


Jorge Hage
Há cinco anos, o baiano Jorge Hage comanda uma tropa de 2.438 funcionários - número que é metade do considerado ideal -, que se movimentam num campo minado: o da corrupção nos domínios do governo. O ministro da Controladoria Geral da União - que já foi prefeito de Salvador (1975-77), deputado estadual e federal - apresenta uma lista de resultados que impressiona. Os primeiros 11 meses do governo Dilma Rousseff dão uma amostra da atuação do órgão: no Ministério dos Transportes, uma força-tarefa da CGU contabilizou prejuízo potencial, em obras e contratos, de R$ 682 milhões; no Turismo, uma série de auditorias em contratos fraudulentos deu origem à famosa Operação Voucher, da Polícia Federal, que cumpriu 38 mandados de prisão a funcionários da pasta; nos Transportes a CGU cobra devolução de R$ 26,5 milhões de contratos irregulares de ONGs e governos com o ministério; e, no Trabalho, foram identificados 26 contratos irregulares firmados pela pasta. Nomeado pela Presidência da República para o cargo - por Lula em 2006 e por Dilma no início deste ano -, Hage, de 73 anos, diz que nunca se sentiu pressionado pelo governo a não levar até o fim as investigações conduzidas pela CGU. Recentemente, uma frase sua deu a devida dimensão do que vinha ocorrendo no Ministério dos Transportes e que muitos do Planalto tentavam minimizar: "A corrupção está no DNA do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit

Nenhum comentário:

Postar um comentário