quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

ADELI SELL...


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

É hora de fazer a coisa certa

Instigado por inúmeras pessoas, vou tentar esclarecer o que é necessário fazer para legalizar uma casa noturna. A dor que invade nossos corações é grande, afinal muitas vidas foram perdidas nesta tragédia, que nos deixou histórias recortadas, sonhos engasgados e vidas em números. Mas é preciso ter forças para racionalmente explicar.

Não adianta formar Grupos de Trabalho - que surgem agora a torto e a direito com o intuito de discutir medidas e ações públicas que previnam “acidentes” desta natureza. Nesta afoiteza besteiras serão cometidas. Fiscalização apressada é caminho certo para as injustiças.

Para ter uma "boate legal", o empreendedor deve conseguir o Estudo de Viabilidade Urbanística, isto é, saber se aquele local está apto para abrigar um espaço de entretenimento. Ato contínuo, ter o Habite-se que é o salvo conduto de que o local é "habitável", passível de ser ocupado com uma atividade.

Casa noturna tem que ter Licença de Operação do órgão ambiental. Tem que ter Alvará de Saúde, liberado pela Vigilância Sanitária, por que comercializa alimentos e bebidas. Também precisa ter o laudo do Corpo de Bombeiros. Só então é emitido o Alvará de Funcionamento pela prefeitura. Sim, somente ao poder público local é dado o direito de licenciar e colocar em funcionamento um empreendimento. Da mesma forma, somente ao poder público local é dado o direito de fechar, lacrar e interditar se não forem obedecidas as normas de funcionamento.


O Corpo de Bombeiros não tem poder para interditar um espaço. Podem e devem emitir parecer contrário ao funcionamento para que a Prefeitura pratique o ato. Infelizmente, existem pressões sobre os gestores municipais para apressar, fazer vistas grossas ou deixar funcionar do jeito que o empreendedor quer. Errada está a Justiça, que tem concedido liminar àqueles que não poderiam mais operar.

Eu, enquanto Secretário da Produção, Indústria e Comércio tomei atitudes ousadas e drásticas. Fui pressionado, caluniado, vilipendiado. Sofri ameaças de morte e respondo a processo até hoje por ter fechado uma boate irregular. Foi uma ação legítima e legal, pois até o alvará do empreendimento era falso. Mas, para a nossa surpresa, no dia seguinte uma liminar emitida pela Justiça reabriu o espaço.

Como eu, muitos gestores fizeram a coisa certa, muitos promotores e juízes ficaram ao meu lado. Muitos empreendedores entenderam as razões da fiscalização rígida e deram bons exemplos.
Que a tragédia de Santa Maria – que precisa ser devidamente apurada e os responsáveis punidos - nos faça pensar, e nos torne melhores, mais eficazes e eficientes. Hora de serena e paulatinamente lutarmos contra todas as mazelas e "fazer a coisa certa".


ADELI SELL é professor, escritor e consultor.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Luan Santana grava vídeo homenageando fã que perdeu a vida em Santa Maria


Solidariedade29/01/2013 | 21h49


Sertanejo cantou a música preferida por Maria Mariana Rodrigues Ferreira

Luan Santana grava vídeo homenageando fã que perdeu a vida em Santa Maria NPDL/Agencia RBS
Luan Santana relembrou show que fez em Santa Maria em 2010Foto: NPDL / Agencia RBS
O cantor Luan Santana prestou uma homenagem especial a uma das vítimas da tragédia em Santa Maria. O sertanejo descobriu pelas redes sociais que a acadêmica veterinária Maria Mariana Rodrigues Ferreira era sua fã e gravou um vídeo com a música preferida pela jovem: Meu Destino.
Na gravação, o astro faz uma introdução prestando sua solidariedade a todos os envolvidos no acidente na boate Kiss e relembrou o show que fez na cidade em 2010.  Luan canta um trecho da música com fotos de Maria Mariana de fundo.  O vídeo foi postado no canal oficial do cantor no YouTube. Assista:


A tragédia
incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna. 

Sem conseguir sair do estabelcimento, mais de 200 jovens morreram e outros 100 ficaram feridos. Sobreviventes dizem que seguranças pediram comanda para liberar a saída, e portas teriam sido bloqueadas por alguns minutos por funcionários
.

 A tragédia, que teve repercussão internacional, é considera a maior da história do Rio Grande do Sul e o maior número de mortos nos útimos 50 anos no Brasil. 

Veja onde aconteceu
 
Imagem: Arte ZH

A boate
Localizada na Rua Andradas, no centro da cidade da Região Central, a boate Kiss costumava sediar festas e shows para o público universitário da região. A casa noturna é distribuída em três ambientes - além da área principal, onde ficava o palco, tinha uma pista de dança e uma área vip. De acordo com o comando da Brigada Militar, a danceteria estava com o plano de prevenção de incêndios vencido desde agosto de 2012. 

Clique na imagem abaixo para ver a boate antes e depois do incêndio
A festa
Chamada de "Agromerados", a festa voltada para estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) começou às 23h de sábado. O evento era de acadêmicos dos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária, Tecnologia de Alimentos, Zootecnia, Tecnologia em Agronegócio e Pedagogia. Segundo informações do site da casa noturna, os ingressos custavam R$ 15 e as atrações eram as bandas "Gurizadas Fandangueira", "Pimenta e seus Comparsas", além dos DJs Bolinha, Sandro Cidade e Juliano Paim. 

Dilma promete pacote de R$ 66,8 bilhões a prefeitos


MUNICÍPIOS Notícia da edição impressa de 29/01/2013

Presidente confirmou ainda fazer o encontro de contas previdenciárias
FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
Em discurso de 50 minutos, Dilma Rousseff destacou a necessidade de parceria do governo com gestores
Em discurso de 50 minutos, Dilma Rousseff destacou a necessidade de parceria do governo com gestores
Diante de milhares de prefeitos, a presidente Dilma Rousseff disse ontem que não admite discriminação com base em opção “política, religiosa ou esportiva” e prometeu um pacote de bondades de R$ 66,8 bilhões para investimentos em diferentes áreas. As promessas foram tratadas como “boas notícias” pela presidente.

Ela anunciou ainda que vai promover este ano o encontro de contas de pelo menos 833 municípios, zerando a dívida previdenciária dessas cidades com prestações de até R$ 500 mil mensais a partir de março.

A promessa da presidente Dilma Rousseff, feita no encontro promovido pelo governo federal com os prefeitos eleitos no ano passado, é liberar os R$ 66,8 bilhões ainda no início do mandato dos novos administradores municipais.

Dilma explicou que R$ 35,5 bilhões são para obras de saneamento, pavimentação e mobilidade urbana, já selecionadas no final de 2012.

“No iniício de fevereiro, os valores de cada município selecionado serão divulgados e imediatamente estarão liberados para que essas obras sejam executadas pelos senhores enquanto antes”, afirmou a presidente, sem dizer de onde vai sair essa verba.

Os R$ 30,3 bilhões restantes serão destinados numa nova seleção para investimentos, a ser feita este ano. “Também aqui não há tempo a perder, e será necessário elaborar projetos”, afirmou a presidente.

Dilma anunciou ampliação do programa de moradia Minha Casa Minha Vida, novas quadras esportivas para escolas com mais de 100 alunos, construção de novas creches, ampliação e novos postos de saúde, recursos para estradas vicinais, entre outras bondades a serem feitas em parcerias com as prefeituras.

Contudo, os aplausos foram mais efusivos quando Dilma anunciou que todos os municípios com menos de 50 mil habitantes ganharão retroescavadeiras e motoniveladoras, compradas pelo governo federal.

Durante o discurso de cerca de 50 minutos, Dilma destacou a necessidade de parceria entre o governo e municípios. Pediu aos prefeitos que usem o direito republicano de discordar, exigir e pedir durante o encontro de três dias promovido pelo governo federal em Brasília.

Dilma prometeu ainda fazer o encontro de contas previdenciárias dos municípios, uma das principais demandas dos prefeitos que participam do encontro. Segundo a presidente, são R$ 816 milhões já contabilizados e que serão quitados em parcelas mensais de até R$ 500 mil a partir de março.

Inicialmente, serão beneficiados 833 municípios que tiveram as contas já apuradas. Segundo a presidente, o pagamento da primeira parcela “zera a dívida” de 79% desses municípios. “Há uma força-tarefa do governo federal trabalhando nisso. Determinei a minha equipe ministerial que acelere a apuração dos processos existentes para que possamos estabelecer um fluxo de pagamentos que garanta um tratamento mais adequado a todos os municípios nesse tema”, afirmou a presidente.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Olívio Dutra: “Estamos devendo muito ao povo brasileiro”






O ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra. Foto: Carlos Kilian/ALESC
Desde quando criticou as “más com­panhias” que teriam levado o PT a enve­redar pelos caminhos ortodoxos da po­lítica, Olívio Dutra vem sendo uma das vozes internas críticas ao processo de inflexão conservadora do próprio parti­do. Fundador do partido, primeiro prefeito petista em Porto Alegre, governa­dor do Rio Grande do Sul entre 1999 e 2002 e ministro das Cidades no primei­ro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Olívio Dutra faz um ba­lanço realista dos dez anos de PT no go­verno federal.

“Não mexemos na estrutura deste Es­tado, que continua sendo uma cidade­la dos grandes interesses econômicos e culturais”, afirma. Em entrevista ao Brasil de Fato, Olívio, que esteve pre­sente no lançamento do jornal durante o Fórum Social Mundial em janeiro de 2003, em Porto Alegre, reconhece os limites da gestão petista, que começou naquele mesmo mês. “Temos uma gran­de dívida pela frente, mesmo que tenha­mos conquistado melhores condições de vida e de protagonismo político de mi­lhões de brasileiros“, reconhece, defen­dendo que o partido e a esquerda reto­mem o debate sobre as transformações necessárias na sociedade brasileira.
Além de um balanço dos últimos dez anos, o ex-governador gaúcho apontou os limites da experiência petista, os de­safios da esquerda e não deixou de refor­çar sua posição sobre a postura do parti­do em relação ao “mensalão”: “O PT ja­mais poderia ter feito isso mas pode, da­qui para frente, se assumir como partido da transformação e não da conciliação”.

Brasil de Fato – O Brasil de Fato foi lançado em janeiro de 2003, logo após a posse de Lula, durante o Fórum Social Mundial. O primeiro número do jornal trazia uma entrevista com o economista Celso Furtado e a manchete: “É preciso coragem para mudar o Brasil”. Passados dez anos do projeto do PT no poder, houve necessária coragem para as mudanças profundas no Brasil?

Olívio Dutra – Lembro de um cidadão da Bossoroca (cidade gaúcha das Mis­sões, terra natal de Olívio) que tinha 90 e tantos anos e dizia: “Coragem não me falta, me falta ar”. Não faltou coragem nos dois mandatos do Lula e neste que está se desenrolando com a Dilma. Mas é bem verdade que não rompemos com conjunturas adversas. Acabamos con­temporizando sob a alegação da gover­nabilidade, tendo que construir uma maioria não programática no Congres­so, tanto no primeiro quanto no segun­do governo do Lula, e até mesmo ago­ra. Mesmo havendo coragem para en­frentar os desafios de um país tão gran­de e com desigualdades imensas, esta maioria não programática sempre pu­xou para baixo a execução de um pro-grama que enfrentasse com radicalida­de situações de desigualdade que pe­nalizam milhões de brasileiros. Então, penso que coragem não faltou.
E políti­ca evidentemente se faz com coragem, mas também com clareza dos objeti­vos. Por isso, penso que ainda há mui­to o que fazer. Estamos devendo muito ao povo brasileiro, mesmo que tenha­mos conquistados direitos sociais, me­lhor distribuição da renda, oportunida­de de emprego e trabalho regular. Mas não fizemos, por exemplo, a reforma agrária com a radicalidade necessária. Com a maioria que constituímos, não fizemos nenhuma das reformas funda­mentais do Estado. Temos uma grande dívida pela frente, mesmo que tenha­mos conquistado melhores condições de vida e de protagonismo político de milhões de brasileiros.



Como o senhor mesmo diz, apesar dos avanços nas áreas econômica e social, os governos Lula e Dilma não enfrentaram questões estruturais. Foi por causa da governabilidade ou o projeto do PT no poder acabou sendo não enfrentar estes temas?

Sou um dos fundadores do PT e até hoje não vi nenhuma instância do par­tido se decidir por um projeto que fi­que estacionário ou que se condicione às conjunturas. Se isso está andando, é por conta de alguns setores que estão se contemplando com o que já se conquis­tou. Se pensamos que dialogar com am­plos setores da sociedade brasileira é suficiente, que isso abre espaços e reduz pressões, o projeto vai ficando, na sua realização, cada vez mais longe. O ho­rizonte vai ficando mais distante. E isso sem ter tido uma discussão.

Qual é o papel de um partido de esquerda e do so­cialismo democrático em sendo governo e tendo representação política para en­frentar um Estado que não é o que aco­lhe um projeto de transformação social? Não mexemos na estrutura deste Es­tado, que continua sendo uma cidade­la dos grandes interesses econômicos e culturais. As elites se sentem muito con­trariadas em terem tido a fraqueza de deixar o povo brasileiro eleger um me­talúrgico para a Presidência da Repúbli­ca, e agora uma mulher que vem de uma luta que não é a luta que eles sempre pa­trocinaram. Mas isso não os impede de continuar tendo poder. Porque poder não é apenas estar no governo. O prota­gonismo do povo brasileiro ainda preci­sa ser estimulado, provocado. Nós che­gamos no governo e de certa forma con­temporizamos com as coisas.
Os movi­mentos sociais têm presença nos conse­lhos aqui e acolá, mas isso garante força para os movimentos sociais e mobiliza­ção ampla que um governo de transfor­mação precisa ter na base da sociedade para poder avançar? Isso não temos res­pondido como partido. Aliás, qual o pro­jeto que a esquerda brasileira tem para o país, não apenas para ganhar eleições? Como a esquerda vê o Brasil e a possibi­lidade de transformá-lo? E estabelecer entre si compromissos e poder alternar­se por dentro da esquerda, e não a es­querda disputar esta ou aquela eleição e depois ter que fazer negociações em que o seu projeto se estilhaça e o horizon­te da transformação fica cada vez mais distante.
O PT é o maior partido de es­querda do país e não nasceu de gabine­tes, mas está cada vez mais dependente destes nichos de poder dentro de um Es­tado que está longe de ter esse controle público e popular efetivo. E estamos ge­rindo esse Estado. É uma discussão sé­ria que precisamos nos debruçar sobre ela. O PT tem que fazer a obrigação de fazer isso. Não esgotou este projeto na medida em que não se tornar um parti­do da acomodação e se mantiver como partido da transformação.

O senhor defende a necessidade de a esquerda, não só o PT, discutir o que quer para o Brasil.
O PT aceitou o jogo democrático, mas a democracia não é estática, é um pro­cesso. Temos que estabelecer formas de ir desmontando a lógica do Estado que funciona bem para poucos e mal para a maioria. Temos que discutir como agir por dentro do Estado, em um processo democrático, mas não perdendo o obje­tivo estratégico de ganhar força na base da sociedade, semear transformações. Não temos que sair com um tijolo em cada mão, ou dando murro em ponta de faca, mas temos que ter consciência que o partido tem de ser uma escola política. Pode haver uma alternância entre as fi­guras dos diferentes partidos de esquer­da, desde que haja um compromisso de sequência do projeto de transforma­ção, e não de acomodação. Nosso parti­do tem que tirar lições dos governos que já exercemos, mas não ficar se autoelo­giando e nem se remoendo. Há uma rea­lidade a ser enfrentada. E é preciso ter povo mobilizado constantemente, não como massa de manobra, mas para for-mar uma base de sustentação.

O senhor acredita que ainda haja espaço para isso no PT? O senhor e outros dirigentes vêm defendo uma retomada de velhas tradições do PT, mas não é ilusório imaginar que o partido voltar a ser algo que já não é mais?
Eu não prego este retorno, mas tam­bém afirmo que, sem raízes, uma árvore não tem tronco com seiva sufi ciente pa­ra sustentar a galharia lá em cima. E es­sas raízes são as lutas sociais e popula­res, de um período histórico importante do país, no qual se originou esse ambien­te de fundação do PT. A conjuntura mun­dial é desafiadora. Vamos buscar apenas nos adaptar? Não é uma oportunidade de darmos um salto? O PT tem que debater isso.
As instâncias partidárias afrouxa­ram-se de tal maneira que inclusive tive­mos pessoas importantes do PT que co­meteram políticas que não se diferen­ciam das políticas tradicionais que sem­pre condenamos, sob alegação da gover­nabilidade e essas coisas todas. Isso não pode ser culpa apenas desta ou daque­la figura, mas as estruturas partidárias não estavam suficientemente atentas ou atuantes, e se criaram essas situações em que as pessoas pensavam que podiam fa­zer ou desfazer coisas que depois se jus­tificariam pelos objetivos. E isso levou a essa situação que estamos sofrendo, que é a Ação Penal 470, o chamado mensa­lão, que não pode ser o objetivo do nosso debate ficar remoendo, acusando aqui ou ali, mas se superando.
Achar que pode­mos comprar e vender opinião, comprar e vender posições, comprar e vender vo­tos, isso é o pior da política, que tem des­graçado o povo brasileiro e desqualifica­do as instituições políticas. O PT jamais poderia ter feito isso mas pode, daqui para frente, se assumir como partido da transformação e não da conciliação.

Apesar das críticas ao julgamento do mensalão, o governador gaúcho Tarso Genro vem afirmando em artigos que o partido deve mudar de agenda. É o que o senhor está dizendo também?
O partido não deve ficar se justificando, mas não deve também colocar a ca­beça no chão como avestruz. Tem que assumir que houve erros de conduta po­lítica. Não é condenar Fulano ou Bel­trano, mas assumir que em uma situa­ção tal, as instâncias do partido não fo­ram capazes de não se deixar aprovar por condutas assim. E ir adiante, evi­dentemente. Penso que a política para nós tem que ser a construção do bem comum, com protagonismo das pesso­as. O Estado, para funcionar bem, tem que estar sob controle público efetivo. Esse é um objetivo, colocar o Estado sob controle da sociedade. E para isso é pre­ciso ter espaço para os movimentos so­ciais, instigá-los dentro da sua autono­mia. Um governo tem limites para exe­cutar coisas, mas não pode submeter os movimentos sociais a esses limites que tem na institucionalidade.

O Brasil de Fato foi lançado durante o Fórum Social Mundial. O balanço que o senhor faz do FSM e das coisas que aconteceram no Brasil e na América Latina nestes dez anos é otimista ou pessimista?
É realista. Há avanços importantes, que não fossem as edições do FSM não teriam acontecido. Agora, há coisas que poderiam ter ido mais longe. O FSM também não pode ficar atrelado e depen­dente de governos, mesmo que sejam go­vernos sérios e comprometidos com as lutas sociais. O Fórum tem que ter for-mas de fazer com que suas deliberações ecoem nas instâncias supranacionais, nos organismos internacionais. O fato de o FSM ter perdido um pouco do foco, porque se mundializou, passou a aconte­cer em diferentes locais e depois ter en­contros maiores, continentais, para de­pois ter um encontro global, tem que ser revisto, para não se perder.

E qual o balanço realista que o senhor faz da imprensa alternativa brasileira neste período?
Cresceu muito, eu penso. Temos mui­tos veículos alternativos, mas qual é o conteúdo, o que estão provocando? Pen-so que esse florescimento de uma im­prensa alternativa é um caminho im­portante para enfrentar os grandes gru­pos econômicos que lidam com a infor­mação. É preciso ter uma miríade de fon­tes alternativas de informação e comuni­cação. Mas precisam ter uma visão, não é cada uma no seu território, na sua ca­tegoria, é preciso ter uma visão de como as coisas se relacionam, se interligam. E isso também é papel dos partidos polí­ticos, instigar essas relações e a qualifi­cação da intervenção. Temos um gover­no com problemas sérios na relação com os grandes grupos econômicos e a gran­de mídia.
A grande mídia se alimenta das contas de publicidade do governo e das empresas públicas. Enquanto isso, pa­ra jornais e veículos alternativos sobram migalhas. São questões políticas e preci­sam ser encaradas. Isto é uma dívida que ainda não saldamos.

sábado, 26 de janeiro de 2013

A união Européia quer se abrir para o comercio com o Brasil


26/1/2013 às 14h05

É hora de se abrir ao comércio, diz UE ao Brasil e a Argentina


Reuters
SANTIAGO, 26 Jan (Reuters) - A Argentina e o Brasil precisam se abrir para produtos europeus e avançar nas conversações de livre comércio do Mercosul, congeladas há muito tempo, disse neste sábado o comissário de comércio da União Europeia, Karel De Gucht, antes da UE e os líderes latino-americanos se reunirem para tentar romper o impasse.
Um acordo de livre comércio com o bloco sul-americano, formado por Argentina, Brasil, Venezuela, Uruguai e Paraguai, seria um grande trunfo para a Europa, que tenta emergir de três anos de crise econômica.
Mas as negociações, iniciadas há 18 anos e relançadas em 2010, ainda não chegaram a um progresso de fato. Nesse período, a UE assinou tratados de livre comércio do México ao Chile, revelando uma divisão na América Latina.
Reunidos em Santiago para uma cúpula de dois dias, os líderes europeus, incluindo a chanceler alemã, Angela Merkel, esperam discutir o assunto com a presidente Dilma Rousseff e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. O comissário De Gucht afirma que agora é a hora de agir.
"Precisamos levar as negociações com os países do Mercosul a uma conclusão", iria dizer De Gucht em um discurso na cúpula, de acordo com um cópia distribuída à imprensa antes do pronunciamento. "Não é segredo que a Europa gostaria de ter feito mais progressos nestas negociações."
De Gucht reconheceu que o bloco de 27 países da UE pode fazer mais para reduzir as barreiras ao comércio.
(Por Robin Emmott)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Os 7 Tipos de Inteligência: de que Tipo é o seu Cérebro ?


Auto Conhecimento

Você se considera inteligente ? Conheça os 7 tipos de inteligência e descubra qual deles é predominante em você.

A Evolução do Conceito de Inteligência

Durante grande parte dos séculos 19 e 20, acreditou-se que a inteligência era algo podia ser facilmente medida, determinada e comparada através de testes, como o famoso teste de QI por exemplo, que dava a inteligência da pessoa em números. No entanto, com o tempo, o teste de QI foi caindo em descrédito pois pouco a pouco foi se notando que nem sempre as pessoas mais inteligentes e bem sucedidas obtinham os melhores resultados.
Os psicólogos e pesquisadores começaram a notar que havia alguns casos de pessoas que obtinham resultados medíocres nos testes de QI, mas que se davam bem na vida pois eram pessoas determinadas, disciplinadas, persistentes e carismáticas. Mas como pessoas consideradas “burras” pelo teste de QI poderiam ter tanto sucesso ?
A resposta é simples: existem vários tipos de inteligência !!
Segundo Howard Gardner, psicólogo autor desta teoria, existem ao todo 7 tipos de inteligência e todas as pessoas tem um pouco das 7 combinados dentro de si. No entanto cada pessoa tem um deles desenvolvido de modo mais forte e que se sobrepõe sobre os outros.

Os 7 Tipos de Inteligência

Os 7 tipos de inteligência identificados no trabalho de Howard Gardner são:
Inteligência Linguistica: Talento para lidar com as letras e com as pessoas width=

Inteligência Linguística

As pessoas que possuem este tipo de inteligência tem grande facilidade de se expressar tanto oralmente quanto na forma escrita. Elas além de terem uma grande expressividade, também tem um alto grau de atenção e uma alta sensibilidade para entender pontos de vista alheios. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado esquerdo do cérebro é uma das inteligências mais comuns.
Inteligência Lógica: Talento para lidar com números e questões lógicas

Inteligência Lógica

Pessoas com esse perfil de inteligência tem uma alta capacidade de memória e um grande talento para lidar com matemática e lógica em geral. Elas tem facilidade para encontrar solução de problemas complexos, tendo a capacidade de dividir estes problemas em problemas menores e ir os resolvendo até chegar a resposta final. São pessoas organizadas e disciplinadas. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado direito do cérebro.
Inteligência Motora: Talento para os esportes e para a dança

Inteligência Motora

Pessoas com este tipo de inteligência possuem um grande talento em expressão corporal e tem uma noção espantosa de espaço, distancia e profundidade. Tem um controle sobre o corpo maior que o normal, sendo capazes de realizar movimentos complexos, graciosos ou então fortes com enorme precisão e facilidade. É uma inteligência relacionada ao cerebelo que é a porção do cérebro que controla os movimentos voluntários do corpo. Presente em esportistas olímpicos e de alta performance. É um dos tipos de inteligência diretamente relacionado a coordenação e capacidade motora.
Inteligência Espacial: Grande capacidade de abstração 3D e 2D, relacionada também a criatividade

Inteligência Espacial

Pessoas com este perfil de inteligência, tem uma enorme facilidade para criar, imaginar e desenhar imagens 2D e 3D. Elas tem uma grande capacidade de criação em geral mas principalmente tem um enorme talento para a arte gráfica. Pessoas com este perfil de inteligência tem como principais características a criatividade e a sensibilidade, sendo capazes de imaginar, criar e enxergar coisas que quem não tem este tipo de inteligência desenvolvido, em geral, não consegue.
Inteligência Musical: grande talento para a música e aptidão criativa

Inteligência Musical

É um dos tipo raros de inteligência. Pessoas com este perfil tem uma grande facilidade para escutar músicas ou sons em geral e identificar diferentes padrões e notas musicais. Eles conseguem ouvir e processar sons além do que a maioria das pessoas consegue, sendo capazes também de criar novas músicas e harmonias inéditas. Pessoas com este perfil é como se conseguissem “enxergar” através dos sons. Algumas pessoas tem esta inteligência tão evoluída que são capazes de aprender a tocar instrumentos musicais sozinhas. Assim como a inteligência espacial, este é um dos tipos de inteligência fortemente relacionados a criatividade.
Inteligência Interpessoal: liderança prática para comandar as pessoas

Inteligência Interpessoal

Inteligência interpessoal é um tipo de inteligência ligada a capacidade natural de liderança. Pessoas com este perfil de inteligência são extremamente ativas e em geral causam uma grande admiração nas outras pessoas. São os lideres práticos, aqueles que chamam a responsabilidade para si. Eles são calmos, diretos e tem uma enorme capacidade para convencer as pessoas a fazer tudo o que ele achar conveniente. São capazes também de identificar as qualidades das pessoas e extrair o melhor delas organizando equipes e coordenando trabalho em conjunto.

Inteligência Intrapessoal: Liderança indireta para influenciar as pessoas

Inteligência Intrapessoal

É um tipo raro de inteligência, também relacionado a liderança. Quem desenvolve a inteligência interpessoal tem uma enorme facilidade em entender o que as pessoas pensam, sentem e desejam. Ao contrário dos lideres interpessoais que são ativos, os lideres intrapessoais são mais reservados, exercendo a liderança de um modo mais indireto, através do carisma e influenciando as pessoas através de idéias e não de ações. Entre os tipos de inteligência, este é considerado o mais raro.

As Inteligências Predominantes:

Porcentagem das pessoas em que cada tipo de inteligência predomina:
Inteligência Linguistica *29 %Inteligência Linguistica: 29%
Inteligência Lógica *29 %Inteligência Lógica: 29%
Inteligência Motora16 %Inteligência Motora: 16%
Inteligência Espacial14 %Inteligência Espacial: 14%
Inteligência Musical6 %Inteligência Musical: 6%
Inteligência Interpessoal4 %Inteligência Interpessoal: 4%
Inteligência Intrapessoal2 %Inteligência Intrapessoal: 2%
*: são as chamadas Inteligências Clássicas, as inteligências que aparecem no teste de QI

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Gostas de T.Celular? Então: O que são apps?


No uso de celulares e tablets o termo “app” se tornou algo comum, porém, o que significa app? Esse termo, na língua inglesa, é uma abreviatura de “application”, aplicação em português. No conceito da informática, app é a abreviatura de aplicativo, programas específicos que podem ser baixados e instalados em determinados equipamentos eletrônicos.


Os apps podem ser adquiridos  gratuitamente ou por meio de sites de downloads pagos, e servem para facilitar o acesso a determinados tipos de conteúdo como notícias, jogos, mapas, localização, dados meteorológicos, áudio e demais tipos. No mercado global, em  média, um app pode custa 2 euros, dependendo das opções.


Há apps gratuitos para qualquer usuário ou para assinantes de determinadas empresas de conteúdo como, por exemplo, assinantes de jornais que , para receber notícias e a versão digital da edição do dia em seu tablet, recebem um link para baixar ou atualizar o app que ativa automaticamente o acesso e visualização do conteúdo.


O mesmo ocorre para escutar estações de rádio e a discografia de algumas gravadoras. Além de se desenvolver e programar bons apps, as empresas desenvolvedoras são desafiadas a como distribuir seus aplicativos da melhor maneira possível, com bom preço qualidade.


Majoritariamente, os apps são muito utilizados em sistemas operacionais para smartphones como Symbian OS, iPhone OS, BlackBerry, Windows Mobile, Linux, Palm WebOS e Android. O desafio é desenvolver apps que possam ser utilizados em diferentes sistemas e equipamentos dentro do conceito de convergência, porém, cada empresa detentora dos direitos dos sistemas operacionais ainda geram apps de uso exclusivo para determinado ambiente de conteúdo.


Os apps também podem ser utilizados como ferramentas de marketing para divulgação de marcas e produtos, empresas de pizzas já lançaram apps em que o cliente pode pedir sua pizza facilmente a partir da tela de seu smartphone ou tablet. A Google tem desenvolvidos aplicativos para agilizar as pesquisas via texto e voz nesses equipamentos.


A grande tendência é a dos apps serem oferecidos gratuitamente para atrair um maior número de usuários de determinado serviço digital de conteúdo e vendas. É a possibilidade que cabe nas pontas dos dedos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

As Oposições e suas Batalhas


2013 mal começou e a nova batalha das oposições, partidárias e extraparlamentares, já está em pleno andamento. Se a primeira quinzena de janeiro transcorreu assim, imagine-se o restante do ano.


É fácil perceber o que as move e aonde pretendem chegar.

A espetacularização do julgamento do “mensalão” foi feita com o único objetivo de desconstruir a imagem do PT no plano moral. O que buscavam era marcar o partido e suas principais lideranças com o estigma da corrupção, a fim de erodir suas bases na sociedade.

Só quem acredita em histórias da carochinha levou a sério a versão de que a imprensa oposicionista tinha o desejo sincero de renovar nossos costumes políticos e promover a “limpeza das instituições”. Seus bons propósitos são tão verdadeiros quanto os de Pedro Malasartes, personagem de nosso folclore famoso pelo cinismo e a falta de escrúpulos.

Por maiores que tenham sido seus esforços, obtiveram, no entanto, sucesso apenas parcial na empreitada, como vimos quando as urnas da eleição municipal foram abertas. Os resultados nacionais e algumas vitórias, como a de Fernando Haddad, em São Paulo, mostraram que os prejuízos sofridos pelo PT em decorrência do julgamento ficaram bem aquém do que calculavam.

Essa frustração as levou ao ponto em que estão hoje. De um lado, a insistir no moralismo e na tentativa de transformar o “mensalão” em assunto permanente da agenda nacional. Querem forçar o País a continuar a debatê-lo indefinidamente, como se tivesse a importância de temas como a democracia, o desenvolvimento econômico, o meio ambiente e a educação.

De outro, a diversificar os ataques, assestando as baterias em direção a novos alvos, procurando atingir a imagem administrativa da presidenta e do governo Dilma. Por extensão, de todo o PT.

Não chega a ser um projeto original. Nas disputas politicas, nenhuma novidade há em acusar os adversários, simultaneamente, de corrupção e incompetência. Em dizer que, além de se apropriar de recursos públicos, não sabem governar, e que não há, portanto, qualquer razão para apoiá-los, sequer o argumento do “rouba, mas faz”.

Neste início de ano, o discurso das oposições, em especial da armada midiática, é afirmar que o PT rouba e não faz.

Atravessamos os primeiros quinze dias de 2013 como se vivêssemos uma crise gravíssima e difusa, como se o Brasil estivesse na iminência da paralisia total. Quem acompanhou o noticiário só ouviu falar em problemas, gargalos e decepções.

É o inverso do que ela costuma fazer em janeiro, quando a maioria de seus leitores está de férias e pensa em outras coisas. Ao invés das habituais reportagens amenas sobre a Musa do Verão e os preparativos para o Carnaval, tudo que publicam tem tom catastrófico.

Os mais radicais não escondem a satisfação com o fraco desempenho do PIB em 2012 e os problemas de abastecimento elétrico em diversas regiões. Ficaram algo tristes com a modestas tragédias naturais do começo do ano. Por enquanto, o que lhes resta é torcer por calamidades espetaculares.

“Pibinho”, crise de gestão, apagão, desindustrialização, inflação, desemprego, falta de ar refrigerado no Santos Dumont, a disparada no preço do tomate, tudo vai mal no Brasil, segundo a mídia oposicionista. Por culpa de Lula, que “não soube aproveitar a sorte” e “desperdiçou a herança de FHC”, e de Dilma, que é “centralizadora”, “estatista” e “antiquada”.

Batem em tudo que veem e, se não veem, inventam. Nos últimos dias, até o Bolsa-Família entrou na linha de mira dos “grandes jornais”. Sem falar na raiva contra Hugo Chávez, a quem parecem detestar somente por ser amigo dos petistas - visto que nunca dedicaram aversão igual aos governantes de direita do continente.

São como os lutadores de boxe que não possuem em seu repertório um soco capaz nocautear o adversário. Lembram os pesos-moscas enfezados do Oriente, que brigam desferindo a esmo diretos, cruzados, jabs e uppercuts - além de, vez por outra, golpes baixos.

Funciona?

Até agora, pode-se dizer que não. Apesar do coro negativista, as pessoas comuns continuam satisfeitas com o País e o governo, e esperançosas em relação ao futuro. Em recente pesquisa da Vox Populi, 68% dos entrevistados disseram esperar que a situação de suas famílias venha a melhorar nos próximos seis meses, contra 2% que temem que piore. E o mais provável é que os otimistas é que tenham razão.

Esta semana, outro patético esforço de mobilizar os “indignados” conseguiu colocar dez cidadãos na Avenida Paulista. Portavam cartazes pedindo “Basta!”. Ficaram falando sozinhos.

Uma coisa é conseguir a adesão de meia dúzia de ministros do Supremo, a maioria já alinhada com a oposição. Outra é encher as ruas. Isso, ela nunca soube fazer.

E não consegue aprender.
 

Em tempo: aqui no Rio Grande, não é diferente, alias, temos uma das maiores, claro, a maior rede de comunicação entre nós, e em alguns dos apresentadores estão seguindo a mesma estratégia de ataques ao governo constituído, usando por exemplo uma palavra bem conhecida dos gaúchos que é "CRISE' como foi utilizado por Daniel Scola em seu programa diário -todas as tardes - que deveria iniciar as 14hs mais começa as 14:05, Gaúcha Reporter, que insiste em estabelecer ou criar o clima de medo e terror,  e descrença nos projetos e ações governamentais que estão em andamento. A ordem  é dar maior publicidade para aquelas noticias, temas antigos que não foram resolvidos por governos anteriores, e matérias que desagradem os gaúchos diariamente, e estrategicamente quer por a culpa nos atuais administradores por problemas que existem em Porto Alegre e no Rio Grande há mais de 20 anos. Isso não é razoavel, e taticamente apresentará dificuldades em se sustentar num debate mais aprofundado.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Atualize seu PC!!!


O que é Update?


Entenda o que são os updates dos programas e por que fazê-los.

Update é uma palavra inglesa que significa atualização, modernização, incrementar com informações recentes, trazer para o último estágio de tecnologia. Aplicado no ramo da informática, o update é, basicamente, a atualização de softwares, sistemas operacionais, hardwares e drivers.
Todos os componentes do nosso computador devem possuir atualizações regulares. Elas são essenciais para o bom funcionamento do seu sistema.
Alguns dos principais programas que usamos em nossos computadores procuram atualizações automaticamente todo dia, semana ou mês. Os Windows Vista e XP, por exemplo, fazem atualizações automáticas através do Windows Update.
Caso o seu computador não esteja procurando por atualizações automaticamente, você pode estar tendo algum problema que pode ser resolvido lendo este artigo.

FAZER ATUALIZAÇÕES PARA QUÊ?

Realizar sempre um update de seus programas, drivers, sistemas, entre outros, é muito importante para que eles funcionem corretamente e para a segurança de seu computador. Além de corrigir problemas, as atualizações podem trazer novas funções e incrementar as já existentes.

Corrigindo falhas de segurança

Frequentemente os programas que você executa em seu computador estão sendo testados, tanto pelo fabricante quanto por piratas virtuais e pessoas mal-intencionadas.  Ambos procuram as mesmas coisas: falhas de segurança. Sistemas operacionais como o Windows e navegadores de internet são os principais alvos.

Os hackers procuram falhas nestes programas para fazer, por exemplo, controle remoto do seu computador, para roubar suas senhas, informações bancárias, números de cartão de crédito, entre outros.

Mas as empresas desenvolvedoras também procuram estes problemas para corrigi-los o mais rápido possível e manter seu sistema em segurança, o que é concretizado através das atualizações.

Corrigindo bugs 

Muitas vezes os programas que você utiliza passam por pequenos problemas e travam, mesmo que sejam usados corretamente. São os famosos bugs, falhas nos aplicativos que podem comprometer seu funcionamento.

Nesse caso, quem auxilia na correção desses problemas são os próprios usuários, que detectam os problemas e informam os desenvolvedores do software em questão. Você pode auxiliar procurando na janela de ajuda do programa ou até no site do desenvolvedor.


É aí que atua o suporte técnico, compilando os relatos feitos pelos usuários e resolvendo as falhas detectadas. As atualizações são importantes para corrigir estas falhas e incrementar as funções já existentes.

Atualizando definições

Os programas de detecção de pragas virtuais, como antivírus e anti-spyware precisam ser atualizados com grande frequência. Todos os dias surgem novas pragas na internet que podem ameaçar seu computador, e todos os dias equipes de suporte desses softwares procuram barrar estes invasores, atualizando o banco de dados dos programas.
Uma ferramenta antivírus ou anti-spyware desatualizada em seu computador acaba por perder sua funcionalidade e deixá-lo desprotegido das pragas mais recentes. Entre os updates que seu computador deve realizar, os de ferramentas de proteção figuram entre os mais importantes.

Proteja o seu sistema


Para um bom funcionamento do seu computador, é importante manter os componentes sempre atualizados. Alguns programas perguntam logo ao abrir se devem procurar por novas atualizações, outros possuem a opção de procura por atualizações na aba de ajuda e outros informam automaticamente quando há uma nova atualização. Não hesite em manter todos os seus updates em dia.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/seguranca/1606-o-que-e-update-.htm#ixzz2I0bfR4s0



























Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/seguranca/1606-o-que-e-update-.htm#ixzz2I0XbLDis