quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Primeiro mundo é outra coisa! Polícia nos EUA testa bala com GPS em perseguições

Polícia nos EUA testa bala com GPS em perseguições

Atualizado em  30 de outubro, 2013
 
Policiais de quatro Estados americanos estão utilizando uma bala com GPS (Sistema de Posicionamento Global), que facilita a localização de veículos perseguidos.
A ideia por trás da tecnologia, que ganhou o nome da empresa que a desenvolveu, a Starchase, é tornar perseguições policiais em alta velocidade mais seguras, permitindo que a polícia monitore o trajeto dos suspeitos sem colocar vidas em risco.
De dentro do carro, o policial aciona um botão no painel que dispara a bala de dentro de uma caixa instalada acima do para-choque dianteiro.
A bala gruda na traseira do carro à frente e a partir daí a polícia pode interromper a perseguição.
É possível rastrear não somente a localização do veículo, como também sua velocidade.
A bala com GPS está sendo utilizada nos Estados de Iowa, Flórida, Arizona e Colorado e a Starchase agora pretende levar o sistema para a Grã-Bretanha.
Os custos de instalação do equipamento são de US$ 5 mil dólares e cada bala vale US$ 500.

Privacidade

"Esta nova tática está se provando importante para a polícia. (Graças às balas) Foi possível desde resgatar meninas vítimas de tráfico humano até parar motoristas bêbados ou sob influência de drogas", disse Trevor Fischbach, presidente da StarChase.
O acadêmico britânico Dave Allen, da Universidade de Leeds, que recentemente fez uma pesquisa sobre o futuro da tecnologia para polícia britânica, disse que há um claro uso operacional para a bala com GPS.
"Eu acredito que os custos vão cair rapidamente e vamos ver as balas sendo usadas rotineiramente num futuro não muito distante", disse ele à BBC.
Mas, segundo ele, é preciso refletir sobre o uso da tecnologia, que "pode levantar questões a respeito de liberdade civis", disse ele.
BBC Brasil

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Você sabe quantas pessoas comporta um ÔNIBUS BRT? BRT é apresentado em Porto Alegre; serviço é previsto para 2014 www.facebook.com/groups/amigos.rs/

23/10/2013 14h09 - Atualizado em 23/10/2013 14h10

Funcionamento do novo sistema ocorrerá depois da Copa do Mundo.
Veículo tem 23m de comprimento e baixa emissão de gases poluentes.

 

Foi apresentado nesta quarta-feira (23) o modelo de ônibus que irá operar no sistema BRT (Bus Rapid Transit) em Porto Alegre. O veículo foi estacionado junto ao Mercado Público, no Centro Histórico da capital. A expectativa da prefeitura é que a operação das novas linhas seja iniciada até o fim de 2014.

 

 

A previsão é que a pavimentação fique pronta no primeiro trimestre de 2014. Porém, a estrutura completa só deve ser entregue após a realização da Copa do Mundo. A intenção era que pelo menos a linha do BRT na Zona Sul ficasse pronta até o evento. No entanto, a Fifa vai usar a Avenida Padre Cacique, no sentido centro-bairro, para a colocação de estruturas provisórias.
O veículo tem chassi Mercedes-Benz, motorização Euro V – Proconve 7, com baixa emissão de gases poluentes, carroceria Marcopolo e 23 metros de comprimento. Comporta 166 passageiros e é adaptado para pessoas com deficiência, contando com box para cadeirantes.
 As obras dos corredores de circulação dos novos ônibus ficaram paradas durante cerca de um mês por suspeita de sobrepreço em trabalhos como pavimentação e sinalização. Elas foram retomadas em 10 de outubro nas avenidas Protásio Alves e Bento Gonçalves. A continuidade da construção foi liberada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).
O prefeito José Fortunati informou no lançamento do modelo BRT que a licitação para o transporte urbano na capital deve ser realizada até o ano que vem. "Esse tipo de transporte irá atender todo o eixo Sul-Leste, já que a região Norte da cidade será beneficiada pela construção do metrô", explicou.


Mundial de atletismo aponta falhas de Porto Alegre para a Copa de 2014

 

 

Corridas de táxi a preços abusivos, poucos intérpretes, informações incompletas e comerciantes que não falam inglês são algumas das reclamações dos participantes da competição 

No primeiro grande teste para a Copa do Mundo de 2014, Porto Alegre está deixando a desejar. Relatos de atletas, voluntários e coordenadores que participam da competição mostram falhas na preparação da cidade para competições de porte. 

O 20º Campeonato Mundial de Atletismo Master, que trouxe mais de 4 mil esportistas de 82 países à Capital, termina no próximo domingo com relatos que misturam boa vontade da população, treinamento de voluntários e episódios lamentáveis de malandragem.


Leia a entrevista do secretário estadual de Esporte e Lazer, Kalil Sehbe

Um caso ilustra como o despreparo não se restringe ao poder público ou aos organizadores: dois atletas japoneses relataram ter pago incríveis R$ 300 por uma corrida de táxi entre o local das provas, no bairro Menino Deus, e o shopping Praia de Belas, a 1,8 quilômetros. Deveria ter custado R$ 10, segundo o Sindicato dos Taxistas (Sintáxi).

– Eles não são taxistas, são oportunistas predadores. É uma covardia inominável com pessoas idosas. Pedimos para funcionários de hotéis orientarem visitantes sobre o preço médio das corridas na cidade. Se não tomarem providência, na Copa vai acontecer igual ou pior – afirmou o presidente do Sintáxi, Luiz Nozari.

A 232 dias para o início da Copa de futebol, não foram tomados cuidados suficientes para reduzir os transtornos de quem vem de fora. Há pouca informação visual sobre o evento na cidade, para alertar moradores, surpresos com a circulação inesperada de estrangeiros. Com pouca gente fluente em inglês em Porto Alegre, a necessidade de voluntários é maior, mas faltou ajuda. 

Fluente em inglês, a atleta de heptatlo alemã Tatjana Schilling, 43 anos, lamenta que as pessoas não falem inglês. Além do ruído na tentativa de comunicação, a esportista da Alemanha também se queixou da demora na divulgação dos resultados das provas no Cete e dos diplomas que, em vez de feitos no computador, são preenchidos a mão.

Problemas envolvendo a comunicação entre voluntários e estrangeiros não são exclusividade da competição disputada na capital gaúcha. O Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo aprendeu a lição com as dificuldades enfrentadas na Copa das Confederações.

– Talvez, por apenas 3% das pessoas virem de fora, não tínhamos tantos voluntários falando línguas. Vamos ter mais agora, porque já são 30% os ingressos para quem vem de fora. Estamos trabalhando para que isso seja corrigido _ reconhece o executivo-chefe do COL, Ricardo Trade.

Coordenador do curso de Marketing de Megaeventos Esportivos da ESPM, o professor Fernando Trein acredita que há tempo para corrigir erros até a Copa. Mas é preciso encarar os problemas com foco:

– Tem de pegar tudo aquilo que não deu certo, centralizar em uma pessoa ou um órgão, e analisar item por item de uma forma muito crítica. Se entender que faltou policiamento em determinado lugar, resolve. Tem de fazer essa análise para melhorar nossa nota na Copa do Mundo. Vamos ter um evento de dimensão maior e provavelmente as mesmas questões acontecendo. Tem de pegar relatos da imprensa, dos atletas, de comerciantes, da hotelaria e começar a pontuar um a um.

Responsável pelo evento, o secretário de Esportes e Lazer do Estado, Kalil Sehbe, limitou-se a minimizar os problemas:
– Temos 500 voluntários, e mais de 100 são bilíngues. Acho que está excelente. Não houve nenhuma falha.

Ele promete, porém, uma reunião de avaliação para depois do evento. Para a Copa, o Mundial de Atletismo mostrou que ainda há muito a aprender.
INFORMAÇÕES
Material de divulgação é incompleto


Embora existam folders em profusão com informações sobre a cidade e o Estado, nem sempre em edições bilíngue, algumas publicações pecam no essencial. Trazem belas fotos de pontos turísticos da Capital e do Interior do Rio Grande do Sul, mas não informam o endereço dos lugares e sequer os telefones de contato. É o caso desta publicação em português, inglês e espanhol distribuída para atletas no Cete. 

– Eles dizem que o povo é receptivo, mas não entende o que eles falam. Se sentem perdidos e sem informações, querem passear e conhecer lugares, mas não conseguem. Aqui dentro, por exemplo, só tem uma agência de turismo – revelou a voluntária e intérprete Andréia Maranhão, antes de posar para uma foto ao lado de um atleta indiano. 
 

TÁXIS
Uma corrida de R$ 300
A maior decepção, no entanto, ocorreu com os profissionais considerados embaixadores do turismo nas cidades: os taxistas. Voluntários que atuam como intérpretes no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete), um dos cinco locais de provas (os outros são a Sogipa, Esef/Ufrgs, Parque Marinha do Brasil e Parque Esportivo da Puc), ouviram depoimentos estarrecedores. 

Segundo o maratonista, intérprete e locutor oficial das provas no Cete, Luiz Cláudio Barreto, há casos de atletas que foram literalmente "assaltados" por alguns motoristas. 

– Esperei quatro japoneses que se deslocaram do Cete até o Praia de Belas Shopping. Quando desceram, me disseram, apavorados, que o motorista havia cobrado R$ 300 pela corrida (segundo o Sintáxi, a corrida deveria custar menos de R$ 10). 

Carioca e dono de um hostel no Rio de Janeiro, Luiz fala inglês, espanhol e um pouco de francês. Está há seis meses na Capital preparando-se para competições no Estado. Além de fazer a narração das provas, ele virou uma espécie de guia dos estrangeiros na cidade. 

– Grupos de americanos e ingleses me pedem informações sobre a cidade. Já levei gente em CTG, restaurante, Fundação Iberê Camargo, Mercado Público e até na Arena. Em nenhum desses lugares encontramos pessoas que soubessem falar inglês. 

Na Fundação, uma menina que estava visitando o museu com mãe ajudou os atletas.
Dono de um hostel (albergue) no Bairro Floresta, Carlos Augusto Silveira tem recebido uma série de reclamações de hóspedes em relação a taxistas, o que resultaria em cobranças indevidas. 

Entre os problemas relatados por gente de Rússia, Ucrânia, Noruega, Alemanha, Austrália e Chile, um é recorrente e difícil de entender: alguns taxistas não sabem onde fica a principal sede da competição.

– As pessoas ficam decepcionadas de pegar os táxis e, na maioria das vezes, eles darem voltas. Quando saem daqui, eu vou até o motorista e explico onde é. Mas muitas vezes o turista pega na rua. Uma camaronesa pagou R$ 70 para ir do Cete à Esef e ainda perdeu o horário de sua prova. Ela chegou ao hostel arrasada.
EPTC manda verificar taxímetro 
Indignado com a atitude de alguns taxistas, o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, determinou que os agentes de trânsito fluentes em inglês passassem a abordar os atletas para saber se não tinham sido lesados. Azuizinhos também falam com taxistas nos locais das provas e em outros pontos da cidade. Nenhum taxista foi punido – segundo Cappellari, por falta de denúncias concretas, com informações como número de prefixo e trajeto.

– Ouvi dizer que esses absurdos aconteceram, mas 99% das reclamações são inócuas porque não há formalização. Os passageiros não têm a cultura de pedir recibo. Assim, não temos como abrir um inquérito para cassar a permissão dos maus profissionais – disse Cappellari.

Ele fez o certo
Ao ouvir a história, contada por um voluntário, de que um taxista teria cobrado R$ 180 para levar atletas alemães da Esef, no Jardim Botânico, ao Cete, o taxista Volnei Oliveira, 63 anos, teve respondida uma curiosidade de vários dias.  
– Ah... então é por isso que os azuizinhos estão parando a gente para ver se o taxímetro está ligado – disse Oliveira, que cobrou R$ 18 de um grupo de belgas para fazer o mesmo trajeto. 

Ligar o taxímetro, porém, não é garantia de lisura no atendimento de visitantes. De acordo com voluntários, em vez de cobrar o valor em reais, alguns taxistas estariam exigindo pagamento pela cotação do dólar.
COMÉRCIO
Comerciante foi pego de surpresa


Uma queixa recorrente dos visitantes é que comerciantes, prestadores de serviços e moradores não sabem falar inglês. Essa dificuldade foi sentida principalmente em visita a pontos turísticos e em situações corriqueiras, como descobrir o cardápio no restaurante ou tentar comprar remédio na farmácia.

Dono do Bar do Alexandre, na esquina da Gonçalves Dias com a Saldanha Marinho, no Bairro Menino Deus, Alexandre Kohls, 39 anos, teve de montar uma estrutura mínima de atendimento da noite para o dia. Quando viu, além dos clientes rotineiros, o restaurante começou a receber grupos de chineses, alemães, russos, croatas, bósnios e atletas de outras nacionalidades.

Alexandre se vira no espanhol, mas para falar com a nova clientela pediu a ajuda para o amigo e arquiteto Hiran Assis, 56 anos, que fala inglês, e está quebrando o galho de garçom. O bar aumentou o número de cozinheiras e passou a servir almoço até às 17h, saltando de 150 para cerca de 400 pratos - número de refeições servidas no último sábado. O prato feito custa R$ 9.

– Não sabia do evento. Se tivessem me informado com antecedência, teria feito cardápios em línguas diferentes para prestar um melhor atendimento – disse o dono do restaurante, que fica ao lado do Cete.

Hiran diz que a única dificuldade é servir russos e eslovenos que não se expressam muito bem em inglês.
 
– Encontro uma certa dificuldade, mas as gente sempre se entende _ disse Hiran.
A reportagem consultou funcionários e donos de uma churrascaria, uma padaria e uma farmácia do Menino Deus para saber se tinham funcionários preparados para receber turistas. Dos três locais, somente a churrascaria tem duas pessoas matriculados em cursos de inglês.
VOLUNTÁRIOS
Número de voluntários é pequeno
 

No primeiro dia do evento, um grupo de motoristas dos ônibus que fazem o translado dos atletas dos hotéis para os locais de provas, e vice-versa, pediu demissão. Por não falarem inglês, os condutores não entendiam as perguntas feitas por atletas de delegações estrangeiras e teriam deixado de parar em algumas paradas previstas no roteiro oficial.

– Deu um problema nas rotas e alguns se demitiram – disseram os estudantes de turismo e voluntários Lucas Guimarães, 19 anos, e Daphne Cardoso, 17 anos, teria sido o descumprimento do roteiro previsto.

Após a confusão, intérpretes passaram a acompanhar os atletas no interior dos coletivos. Mesmo com esta determinação, a coordenadora da área de transportes da Central de Operações do Mundial, que preferiu não se identificar, afirma que o número é insuficiente. Segundo ela, deveria haver um intérprete em cada um dos 15 ônibus que fazem as cinco rotas, e pelo menos três em cada um dos cinco locais de provas, totalizando 30 voluntários.

– A gente não tinha voluntários nos ônibus. Agora, eles estão nos ônibus, mas não dentro de todos porque não temos número de voluntários suficientes. Temos de 12 a 14 só – disse a coordenadora.
SEGURANÇA
Casal de mexicanos escapou de assalto


No domingo, Francisca Ramirez, 56 anos, e Luiz Santillan, 68 anos, acompanhados por um gaúcho, caminhavam no Centro da Capital quando foram abordados por assaltantes. Eles foram atacados por dois homens no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público, mas os ladrões não conseguiram levar nada.

– Estamos com medo, é muito perigoso. Já quero ir embora – desabafou Luiz, que veio participar da prova de 1,5 mil metr
os.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sancionada lei dos royalties em 09/10/2013


09 de Setembro de 2013

A lei que destina os royalties do petróleo para investimentos nas áreas da educação e saúde foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira (9). O texto assinado é o mesmo aprovado em 14 de agosto pelo Congresso Nacional, sem vetos, com destinação de 75% dos valores para a educação e 25% para a saúde.
 
A previsão de recursos de royalties e participações especiais que serão repassados para educação e saúde em 10 anos, de 2013 a 2022, é de R$ 112,25 bilhões. O primeiro repasse, que equivale a R$ 770 milhões, deverá ser feito ainda em 2013, chegando a R$ 19,96 bilhões, em 2022.

"Estamos implementando o pacto da educação e da saúde, que assumimos como pedras fundamentais”, disse Dilma em seu discurso. Ela lembrou que "sem recursos não há como se prestar serviços de qualidade”. A presidenta falou ainda do salto da indústria naval brasileira e dos desafios do pré-sal: “Quando disseram que o Brasil não tinha tecnologia para lidar com o pré-sal, nós dissemos que tinha”.   

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desde o fim da CPMF não havia nenhuma fonte nova de recursos para financiar o SUS.  Ele falou também que o Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que aceitou o desafio de oferecer saúde gratuita e universal para a população.

A lei sancionada prevê que 50% dos recursos do Fundo Social do pré-sal sejam destinados para a educação e para a saúde – no caso da educação, até que sejam alcançadas as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). De acordo com regulamentação posterior, o fluxo de dinheiro do Fundo para as duas áreas será diminuído.
 

sábado, 12 de outubro de 2013

#vigiandoamidia Metrô de Porto Alegre: Dilma anuncia obra e recursos na ordem de 3,7 bilhões

Em cerimônia na Assembleia Legislativa, presidente anunciou investimentos em mobilidade urbana no Estado

Dois anos depois de prometer R$ 1 bilhão a fundo perdido para a construção do metrô de Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff voltou à capital gaúcha para anunciar a complementação da verba para tirar o projeto do papel.
A obra, orçada em R$ 4,843 bilhões, terá de 11,7 quilômetros extensão total, do Centro à zona Norte de Porto Alegre (veja, no final da matéria, o trajeto previsto).
Modelagem financeira:
> Custo total: R$ 4,843 bilhões
> Recursos públicos: R$ 3,540 bilhões
> Governo federal: R$ 1,770 bilhão (recursos OGU a fundo perdido) 
> Governo estadual: R$ 1,080 bilhão (financiamento) 
> Prefeitura de Porto Alegre: R$ 690 milhões (financiamento) 

Demais investimentos da prefeitura:

> Desapropriações: R$ 195 milhões
> Contraprestação durante a operação (25 parcelas anuais de R$ 20 milhões a partir da operação): R$ 500 milhões


Leia mais:
Rosane de Oliveira: diferenças esquecidas em nome do metrôDilma destacou os investimentos em infraestrutura feitos pelo governo federal e falou do aumento do número de engenheiros formados como um sinal de avanço do país na área de tecnologia, impulsionado pelas obras do governo.
— Uma obra desse porte [o metrô de Porto Alegre] só sai se o Rio Grande pegar junto, mas, também, se o Brasil pegar junto — disse a presidente.
Dilma lembrou que os investimentos em mobilidade urbana fazem parte dos cinco pactos anunciados após os protestos de junho.
— Brasil cresceu aceleradamente nos últimos 10 anos, e as pessoas querem serviços públicos de qualidade. Elas não querem voltar ao passado, querem é avançar para o futuro.
A petista disse que o país não recebia investimentos nesta área há “30 ou 40 anos”, pois não havia cultura, dinheiro e engenheiros.
— Nós colocamos na pauta a mobilidade urbana e demos prioridade ao metrô. É impossível não construirmos metrô — ressaltou, afirmando que a obra é prioridade para as grandes cidades.
Também falou sobre as manifestações:
— Temos escutado as vozes das ruas e entendido a necessidade de avançar. (...) Acredito que a população não apoia atos de vandalismo e destruição do patrimônio público e privado.
As expressões de Dilma: veja imagens do evento


Em seu discurso, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, elogiou os esforços da União e do Piratini para viabilizar a obra, destacando que, "quando o Rio Grande se une, as coisas acontecem".
— O metrô não é de Porto Alegre. O metrô é da capital de todos os gaúchos.
Pela nova Proposta de Manifestação de Interesse (PMI), as empresas interessadas no projeto terão 90 dias para apresentarem estudos, na etapa anterior à licitação. O objetivo é garantir transparência, segurança e sustentação técnica.
— Tenho certeza que logo vão dizer que a obra está atrasada. (...) Uma obra como esta requer cautela, cuidado e, principalmente, amor ao cuidado com o uso do dinheiro público — disse o governador Tarso Genro.
Antes da fala de Tarso, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, fazendo uma referência ao Hino Rio-grandense, disse esperar que o metrô de Porto Alegre "sirva de modelo a todo o Brasil". Ele ainda confirmou investimento de R$ 200 milhões em 52 quilômetros corredores exclusivos de ônibus e outras obras de mobilidade urbana em Alvorada, Eldorado do Sul, Guaíba, Porto Alegre e Viamão. O governo estadual terá contrapartida de 25%.
Além de Ribeiro, mais três ministros integraram a comitiva: Helena Chagas, da Comunicação Social, Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, e Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário.
Primeiro a falar, Pepe destacou que "não é mais novidade" a entrega de máquinas pela presidente. Lembrou que, só neste ano, Dilma já esteve três vezes no Estado para realizar o repasse dos equipamentos, destinados à manutenção de estradas vicinais, a municípios de até 50 mil habitantes. Um a um, representantes das prefeituras contempladas foram chamados ao palco.
— É a primeira vez na história do Brasil que temos um programa desta envergadura — disse, antes da entrega das chaves de 57 motoniveladoras.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Metrô de Porto Alegre, só no governo PT!Acompanhe pelo facebook: www.facebook.com/groups/amigos.rs/


Metrô de Porto Alegre, só no governo PT! Acompanhe pelo facebook: www.facebook.com/groups/amigos.rs/

Acordo para construir metrô de Porto Alegre prevê custo de R$ 4,8 bilhões. O Governo Federal vai entrar com parte dos custos da obra!

A prefeitura de Porto Alegre, o governo do Estado e o governo federal fecharam nesta tarde o acordo sobre a divisão dos custos da construção do metrô. O valor global será de R$ 4,843 bilhões, sendo R$ 3,540 bilhões em recursos públicos e R$ 1,3 bilhão do parceiro privado.

A União entrará com a maior parte: no sábado, a presidente Dilma Rousseff anunciará a liberação de R$ 1,770 bilhão do Orçamento Geral da União, a fundo perdido. O Estado participará com R$ 1,08 bilhão, que serão financiados pela Caixa Econômica Federal ou pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A prefeitura de Porto Alegre tomará R$ 690 milhões na Caixa ou no BNDES e terá de buscar outros R$ 195 milhões para bancar as desapropriações. Além disso, pagará anualmente R$ 20 milhões, a título de contraprestação. Na prática, esse valor vai subsidiar o valor da passagem, que não cobre os custos de operação.

A partir de agora, a prefeitura começa a elaborar o edital da Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) para a elaboração do projeto definitivo.

Não queremos um carro popular nem uma Ferrari. Queremos um projeto funcional. Da outra vez, pedimos um carro de porte médio e nos apresentaram uma Ferrari — diz o prefeito José Fortunati.
A Ferrari a que se refere o prefeito era um projeto de R$ 9,5 bilhões, com estações luxuosas, totalmente incompatível com os recursos disponíveis. Como a prefeitura aproveitará boa parte do trabalho realizado para a licitação anterior, será possível colocar o edital na rua até o final deste ano. A vencedora terá entre 90 e 120 dias para apresentar o projeto.
Já está definido que será no modelo "schild", também conhecido como "tatuzão", que faz escavação profunda. Os técnicos descartaram a construção por um sistema mais mais barato, o "cut and cover", que vai escavando e cobrindo por trechos, porque significaria parar a cidade com as interrupções de trânsito nas avenidas Farrapos e Assis Brasil.
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Acompanhe www.facebook.com/groups/amigos.rs/ Resumo da entrevista de Tarso Genro no RODA VIVA






TARSO entrevistado no programa RODA VIVA: AQUI elenco o que penso ter sido suas principais considerações: 

a) a polarização entre as chapas de Dilma R. e Eduardo Campos deverá prevalecer nas eleições de 2014, quem sai perdendo com isso é o ex-governador Aécio Neves. 

b) Em RELAÇÃO AS BATIDAS QUE OS MILITANTES DÃO NAS REDES EM MARINA SILVA, E AS VEZES TEM UMA REAÇÃO normal MAIS FORTE A ESSAS ALIANÇAS E PARTICULARMENTE ISSO VEM DOS MILITANTES.

c) O que se supera é o ciclo PT x PSDB.

d) Os partidos e as colisões irão ter que responder sobre a questão da saúde e o transporte público nas grandes regiões metropolitanas e) Segundo o blogueiro Luis Nassif, "as redes sociais trazem uma demanda de um novo cidadão atuante e querendo resultados imediatos... e a democracia aqui é necessariamente lenta, e a gente não vê os partidos colhendo o conjunto de demandas pulverizadas e resolvendo-os. 

Tarso acha que pode ser que haja alguma mudança na chapa de Campos e Marina, pois segundo tem informações, neste final de semana ocorrerão NOVAS PESQUISAS ELEITORAIS. O debate será mais estratégico, e para qualificar a sociedade brasileira, f) Tarso disse que no governo Lula quando ministro da justiça apresentou a Lula um projeto de reforma política que foi para o Congresso, a qual não tramitou, foi bloqueada. Depois com Henrique Fontana, um novo conjunto de movimentos, fizeram um esforço dentro do próprio partido PT para emplacar mas não tiveram apoio integral do partido. Henrique Fontana foi tirado da relatoria por um companheiro do próprio PT que fez um acordo com o PMDB para que fizesse isso. Segundo TARSO, lembrou que o PDT não o apoiou na sua eleição aqui no RS, ele foi chamado e participou e participa DO GOVERNO, O PSB veio a apoiá-lo por um esforço do PCdoB, e atualmente tem participando da sua base o PTB de Sergio Zambiasi, e o PRB, pois os partidos tém o direito de verem seus próprios candidatos e ambição pelo poder... etc.

Concluindo: o Governador do RS explicou que quanto a utilização dos 4 bi dos DEPÓSITOS JUDICIAIS (pergunta de Rosane Oliveira- RBS) pelo governo Tarso, o mesmo respondeu que "tais depósitos já foram utilizados por outros governadores, e que a OAB ingressou na justiça para declarar a inconstitucionalidade da lei depois que a lei é vigente há mais de 10 ANOS, para impedir de o governo poder utilizar os depósitos judiciais. UMA AÇÃO ESTRANHA DA OAB, mas pode fazer não tem problema nenhum, ...entende que não podem paralisar o Estado, e sim utilizar os recursos públicos para impulsionar o Estado. com programas sociais. O RESULTADO É QUE O RS CRESCEU 15% comparados ao trimestre anterior neste ano. Além de estar pagando bilhões de precatórios que outros governos não pagaram e este governo está pagando. Tarso é a favor de que seja criado um Fundo Nacional diretamente para pagamento aos professores. O Governo Britto deu aumento aos professores e ele não pagou, restaram os precatórios para serem pagos.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A oito meses da Copa do Mundo, só quatro das 53 obras de mobilidade estão prontas no Brasil

Governo adiou duas vezes os prazos de conclusão, mas ainda assim boa parte dos projetos sequer chegou à metade


Enquanto prefeituras Brasil afora retiram da lista de obras da Copa projetos que não ficarão prontos a tempo do Mundial, os que sobraram devem ser concluídas em cima da hora. Um atraso causado principalmente por erros de planejamento faz com que, a oito meses da abertura do evento, só quatro dos 53 projetos para desafogar o trânsito das 12 cidades-sede estejam concluídos no país.
Pouco se confirmou da promessa feita no longínquo janeiro de 2010, quando o governo federal definiu as obras de mobilidade urbana para a Copa. Segundo o plano, até o fim de 2012, a maioria dos projetos estaria pronta, para evitar atropelos de última hora. O prazo foi estendido duas vezes – primeiro, para final de 2013, depois para as vésperas do pontapé inicial, em 12 de junho de 2014.
Não adiantou. A 251 dias do primeiro jogo só há quatro obras prontas, e o legado da Copa será construído a toque de caixa.
Uma soma de problemas, como falta de planejamento e projetos malfeitos, explica a lentidão generalizada, segundo o secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco. Em Porto Alegre, 10 projetos podem ser removidosda lista de obras da Copa porque não devem ser concluídos a tempo. O mesmo ocorre em outras capitais, que estarão enredadas em máquinas por mais tempo do que deveriam.
– A minha impressão é que a maioria não ficará pronta a tempo. E aí começarão a utilizar os planos B, C, D e E: suspender aulas escolares, restringir fluxo, usar bolsões de estacionamento. A mobilidade vai ficar para depois, e espero que não fique para a eternidade – alerta Castello Branco.
Mantra de autoridades ao justificar os gastos com o evento no país, o legado da Copa está longe de sair do discurso. Dos quatro projetos concluídos até agora, só um é de grande porte: a construção do Boulevard Arrudas, em Belo Horizonte, uma larga avenida de 3,5 quilômetros com ciclovia e viadutos (confira quais são os empreendimentos concluídos na página 5). O Ministério do Esporte afirmou que não se manifestaria sobre o andamento dos projetos.
– Quanto maior o planejamento, menores os riscos de atrasos e maior a certeza quanto ao valor dos empreendimentos. Essa é a regra geral – afirma o ministro do Tribunal de Contas da União e relator-geral dos processos relacionados à Copa, Valmir Campelo.
INFOGRÁFICO: o legado da Copa para a mobilidade 
Boa parte das obras não passou de 50%
O andamento dos projetos aponta para um cenário de canteiros de obras ao redor do país durante o Mundial. Boa parte dos projetos ainda não ultrapassou 50% de término – sendo que alguns estão recém no início, como o corredor BRT da Avenida Dedé Brasil, que vai até o Estádio Castelão, em Fortaleza (CE). Em Recife, um corredor de ônibus rápido vai ficar para depois do Mundial. O adiamento, segundo o secretário da Copa da cidade, Ricardo Leitão, ocorreu pelo foco nas obras do estádio.

– Tínhamos inicialmente 12 obras viárias e mais a construção da arena, que seria só para a Copa, mas a Fifa quis antes – diz.
Retirar os projetos da lista da Copa é uma forma de não perder os financiamentos federais, cuja condição era cumprir o prazo. Além de Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte também devem repassar as obras para o PAC da mobilidade urbana, mantendo as condições facilitadas de juros. Brasília e Manaus já haviam desistido de seus Veículos Leves sobre Trilhos, por atrasos e suspeitas de irregularidade.
– Os projetos vêm sendo feitos de uma maneira muito atabalhoada. As cidades já têm sistemas de transportes que funcionam de determinada maneira e as obras têm de ser inseridas para dar eficiência ao sistema – avalia o diretor do Instituto dos Arquitetos do Brasil e professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense, Pedro da Luz Moreira.
Para o diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, os atrasos resumem a concepção do que significa a realização do Copa no país:
– É uma irresponsabilidade. Há alto comprometimento do Estado brasileiro, e a capacidade de execução para cumprir o que é prometido é muito baixa. Não se trata meramente de algo que seja comandado pelo governo federal, envolve governos estaduais e municipais. É praticamente impossível fazer isso funcionar, o Brasil não tem essa capacidade.
R$ 257,9 milhões
é o valor dos quatro projetos de mobilidade concluídos

R$ 8,6 bilhões
É o valor estimado para os outros 49 projetos
R$ 26,5 bilhões
é a previsão atualizada de gastos para a Copa do Mundo

Leia mais:

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Governo inaugura telecentro no Território da Paz na Lomba do Pinheiro

03/10/2013

Com computadores novos e internet de banda larga com alta velocidade, crianças e adolescentes do bairro Lomba do Pinheiro agora poderão ter cursos profissionalizantes e realizar pesquisas escolares em um espaço esclusivo. Uma parceria das secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos e da Segurança Pública, da Procergs e da Assessoria de Inclusão Digital do Gabinete do Governador, junto com o Centro de Promoção da Criança e do Adolescente (CPCA), possibilitou a inauguração, na tarde desta quarta-feira (2), do primeiro telecentro em um Território de Paz, na Capital. 

Frequentadores do CPCA, Richard Vargas Batista, 11 anos, e o amigo Vitor Rodrigues dos Santos, 10, já têm aulas na nova sala de informática, que também serve de entretenimento para os meninos. "Aqui a gente pesquisa primeiro o que a professora manda. Depois que a gente faz tudo certinho, ela deixa a gente acessar outros sites, como de joguinhos", conta Richard.

O telecentro é mais uma ação do programa RS na Paz, do Governo do Estado. O bairro Lomba do Pinheiro já tem em funcionamento há um ano no Centro POD Juventude, da Secretaria Justiça e dos Direitos Humanos, que oferece oficinas e cursos profissionalizantes para jovens de 14 a 29 anos do bairro.

Para o secretário Fabiano Pereira, que participou da inauguração, o Estado está mudando a vida das pessoas com realizações como o telecentro. "Comunicação não é luxo, é estar em sintonia com o mundo e poder expressar sua opinião para o mundo também. E esses jovens terão isso a partir de agora. É muito bom ver o Governo do Estado chegando na comunidade e, principalmente, apostando na juventude", disse.

Também executor do telecentro, Paulo Leboutte, da Assessoria de Inclusão Digital do Gabinete do Governador, revelou que para o governo entregar um espaço como o telecentro é como ter realizado uma grande obra, tamanho o benefício que pode trazer à população daquele bairro. "Com esse espaço, as crianças aqui estão nas mesmas condições que outras crianças que podem comprar a toda hora uma nova tecnologia de informação", falou.

RS instala 43 telecentros em dois anos e meio
Já Cezar Telles, da Procergs, informou que o Governo do Estado já inaugurou 43 telecentros em dois anos e meio. Ele pediu que as crianças e adolescentes beneficiados saibam aproveitar a oportunidade de ter o espaço. "A minha geração viveu um Apartheid tecnológico. Essa gurizada tem de pegar essa oportunidade e estudar. Terão contato com o que nós não tivemos na nossa época".

Da mesma forma, o coordenador do CPCA, frei Luciano Bruxel, pediu que os beneficiados aproveitem o que está sendo oferecido. De acordo com o frei, mais de 60 adolescentes do bairro rumaram para o mercado de trabalho este ano após realizarem cursos de informática no CPCA. "Hoje a internet de qualidade é extremamente necessária para o processo de formação desses jovens e nós não tínhamos. Quanta gurizada perdemos para o mundo do crime por falta de oportunidades. Hoje, o nosso sentimento é de gratidão", afirmou.

Texto e foto: Priscila Abrantes