quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

RS receberá núcleo federal de inteligência para diminuir índices de Homicídios

Além de Porto Alegre, Natal e Aracaju vão receber ações do plano nacional (Foto: Rodrigo Ziebell, divulgação/SSP)

Porto Alegre receberá ações do Plano Nacional de Segurança Integrada em janeiro de 2017.  Estão previstos trabalhos para a redução de homicídios e da violência contra a mulher; modernização e racionalização dos sistema prisional; e fortalecimento das fronteiras para o combate de crimes internacionais, como narcotráfico, tráfico de armas e contrabando.
O governo gaúcho divulgou no dia 1° de dezembro p.p, que, além de Porto Alegre, outras duas capitais foram escolhidas como cidades-piloto para a implantação do programa em todo o Brasil: Natal, no Rio Grande do Norte; e Aracaju, Sergipe. A intenção é que todas as capitais sejam contempladas ainda em 2017.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública do estado explicou que Porto Alegre e Natal foram selecionadas pela presença de agentes da Força Nacional de Segurança. Já Aracaju foi escolhida por deter o maior índice de homicídios por habitantes em 2015, de acordo com o Fórum Nacional de Segurança Pública.


Ao todo, serão investidos R$ 1,4 bilhão, que prevê a ampliação do efetivo da Força Nacional e o aumento da parceria com os países do Cone Sul.

“Ações que vão ao encontro das reivindicações dos secretários de Segurança de todo o Brasil e que externamos recentemente ao ministro da Justiça nos encontros em Gramado e Goiânia”, disse o secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer.


Em Porto Alegre, os representantes do Ministério da Justiça e Cidadania apresentaram o planejamento estratégico da iniciativa, que servirá como base para a atuação das forças de segurança e defesa. 



Técnicos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) vieram ao estado ficando aqui até o dia 16 de dezembro, quando da apresentação do Plano Tático Integrado - resultado do trabalho em conjunto com as instituições federais, estaduais e municipais que atuam no Rio Grande do Sul. 



"O Plano Tático Integrado precisa estar 100% adequado às realidades locais. A partir daí ele se torna a base para cada uma das instituições", complementou Humberto Freire, coordenador-geral de Articulação e Integração em Segurança Pública da Senasp.


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