segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Os presos devem apelar pela delação premiada, seria melhor para desvendar os diversos crimes e responsáveis

A Polícia Federal concluiu no fim da tarde deste domingo (16) a segunda fase do colhimento de depoimentos dos presos na sétima etapa da Operação Lava Jato, segundo a assessoria da corporação. A PF, porém, não divulgou quantos investigados depuseram. Ao todo, 23 pessoas estão presas na Superintendência de Curitiba (PR), sendo 17 em prisão temporária (com prazo de cinco dias) e seis, na preventiva (sem prazo de liberação previsto).

Nesta manhã, parte dos presos foi levada ao Instituto Médico-Legal (IML) da capital paranaense e submetida a exame de corpo de delito. O micro-ônibus e a van que transportaram os suspeitos ao IML foram escoltados por viaturas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da PF. O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e os presidentes das construtoras UTC, Ricardo Pessoa, e OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, são alguns dos presos que foram fazer a perícia neste domingo.
Ao longo deste domingo, diversos advogados estiveram no prédio da superintendência da PF em Curitiba e levaram, assim como neste sábado (15), alimentos, casacos e medicamentos. Eles evitaram fazer declarações à imprensa.
De acordo com a assessoria da Polícia Federal, a expectativa é que os depoimentos sejam colhidos até a próxima terça (18). Segundo o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR), Juliano Breda – responsável pela defesa de três presos ligados à OAS –, os responsáveis pela defesa receberam cronograma com a ordem dos depoimentos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário