Com o gol marcado na partida, Lionel Messi chegou a 55 com a camisa
da seleção argentina, sendo o maior artilheiro da equipe. O time de Tata
Martino foi amplamente superior aos Estados Unidos durante todo o
confronto, construindo o placar sem grandes dificuldades. Os anfitriões
mal conseguiram chutar a gol no confronto.
Agora, a Argentina, com
100% de aproveitamento na competição, aguarda na decisão o vencedor do
duelo entre Chile e Colômbia, que se enfrentam nesta quarta-feira. A
final da Copa América Centenário ocorre no próximo domingo. Se o Chile
bater a Colômbia, reeditará com os argentinos a decisão da última edição
do torneio. Na ocasião, os chilenos levaram a melhor.
O jogo
A
empolgação da torcida norte-americana, que cantou alto o seu hino
nacional, foi abalada em apenas três minutos. Após uma cobrança de
escanteio curta, a bola sobrou fora da área para Messi, que fez o
levantamento de primeira. Lavezzi apareceu sozinho pela esquerda e
encobriu facilmente o goleiro Guzan com uma cabeçada.
A vantagem
argentina desestruturou toda a estratégia defensiva do técnico alemão
Jürgen Klinsmann. Os Estados Unidos tentaram se soltar para responder,
mas não tinham criatividade nem técnica para incomodar a Argentina, que
ficava com a bola na maior parte do tempo.
Para piorar ainda mais a
situação da seleção local, os defensores de Klinsmann eram
atrapalhados. Messi carregou a bola pelo meio e passou entre dois deles
aos 14 minutos. Desta vez, Guzan estava atento para defender o chute da
entrada da área. Pouco depois, Higuaín saiu livre à frente do goleiro,
mas acabou travado na hora da conclusão.
Com dificuldades para
conter as investidas sul-americanas, os Estados Unidos deixaram o jogo
mais pegado. E foi em uma cobrança de falta da Argentina que levaram o
segundo gol. Aos 31 minutos, Messi cobrou de longe, com curva, e colocou
a bola no ângulo oposto - Guzan estava ali, mas não alcançou.
Os
últimos minutos do primeiro tempo ainda tiveram uma pequena confusão
entre os irritados norte-americanos e os satisfeitos argentinos, que
ouviam os seus torcedores gritarem "olé". Nervoso, Klinsmann não se
conteve no intervalo e entrou em campo para reclamar com o árbitro
paraguaio Enrique Cáceres.
Antes do segundo tempo, o alemão ainda
apostou na entrada do jovem Pulisic no lugar de Wondolowski, na
esperança de amenizar a posse de bola de quase 70% da Argentina. Entre
os torcedores, muitos já estavam mais interessados em tietar Messi - um
deles chegou a invadir o campo para conseguir um autógrafo antes de a
bola voltar a rolar.
Em quatro minutos da segunda etapa, a
Argentina ampliou o marcador. Lavezzi recebeu a bola de Messi e cruzou
na direção de Higuaín, que finalizou de primeira. Guzan deu rebote, e o
centroavante não vacilou ao completar para a rede.
Tranquila, com a
classificação praticamente definida, a Argentina se deu ao luxo de
diminuir um pouco o ritmo. Até porque os seus jogadores começaram a se
machucar. Augusto Fernández chiou de dor muscular, e Lavezzi lesionou o
cotovelo ao cair após choque com uma placa de publicidade. Biglia e
Lamela foram os substitutos.
Ainda assim, os Estados Unidos não
reagiram, mantendo-se apáticos diante do seu público e sem concluir nem
uma jogada sequer. Priorizando a troca de passes, a Argentina ainda se
mostrou perigosa quando atacou novamente. Como aos 40 minutos, quando
Higuaín bateu para o gol vazio após assistência de Messi e transformou a
vitória em goleada.
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